sábado, 25 de fevereiro de 2012

Sintomas...?


Quando os sintomas da gravidez são notados por uma mulher que não está grávida, é chamado de pseudo-gravidez, gravidez psicológica ou simplesmente, gravidez falsa.


O pseudo-termo geralmente é mais utilizado para referenciar outros mamíferos do que os seres humanos.


Os sintomas da falsa gravidez falsa são praticamente os mesmo de um gravidez verdadeira, náuseas, enjôos, ganho de peso, sensibilidade das mamas, a interrupção do ciclo menstrual, etc, é por isso que é difícil de detectar, e muitas vezes os próprios médicos não conseguem distinguir uma gravidez falsa de uma verdadeira.


As vezes a pseudo-gravidez pode ser totalmente psicológica e a mulher pode ter alguns ou todos os sintomas a seguir:


Geralmente uma mulher está convencida que está grávida quando ela não está grávida de fato.
A distensão abdominal é um outro sintoma da falsa gravidez, a barriga da mulher aumenta de tamanho da mesma maneira como aconteceria durante uma gravidez normal. Desta maneira, não só a mulher acredita que está realmente grávida, mas qualquer pessoa.
Atrasando o período menstrual, ou começa-lo de forma irregular é outro sintoma da gravidez falsa.
Muitas mulheres experimentam a aceleração ou movimento fetal, embora não haja feto para produzir essas sensações.
O colo do útero também pode amolecer em uma falsa gravidez.
A gravidez falsa deve ser diferenciada da gravidez estimulada, em que há pretensão de intenção de estar grávida, sabendo que isso seja falso.


Falsa gravidez são casos muito raros e podem acontecer devido a um forte desejo de estar grávida e uma espécie de realização do desejo que os resultados nesta condição. Se uma mulher quer engravidar, ela pode interpretar certas mudanças que ocorrem dentro de seu corpo como sendo relacionadas com a gravidez.

Gravidez psicologica


GRAVIDEZ PSICOLOGICA

O que é? 
Em linhas gerais, a gravidez psicológica é uma fantasia delirante. "A mulher acredita que está grávida e a ‘prova de realidade’ (a confirmação médica de que não existe bebê algum) não tem nenhum valor para ela", diz a psicanalista Eliane Pessoa de Farias, coordenadora da Clínica Pais-bebê, da Sociedade Brasileira de Psicanálise do Rio de Janeiro. "Mas quero lembrar que esta gravidez não é uma mentira para ela, ou seja, ela pensa de verdade que está esperando um bebê e o seu corpo confirma", acrescenta.

A resposta do corpo
Por mais incrível que pareça, a mulher que vive uma gravidez imaginária pode sentir na pele o mesmo que sentem as futuras mães de verdade. "A mente é muito forte. A gravidez psicológica tem origem mental, mas o corpo responde", diz a psicanalista. Como? "Muitas sentem enjôo, têm desejos, apresentam crescimento do abdômen e dos seios, e, em alguns casos raros, é possível até produzirem leite", afirma a ginecologista e obstetra Rosele Jobst, do Hospital Universitário Antônio Pedro, em Niterói, e da Secretaria Municipal de Saúde do Rio. O aumento da barriga, neste caso, fica por conta da comilança. "Como elas acham que estão grávidas, pensam que deve comer por dois. O que acontece é o acúmulo de gordura no abdômen e nos seios. Além disso, muitas confundem os gases e movimentos naturais do intestino com o bebê se mexendo no útero”, acrescenta a médica.

Por que isso acontece?
De acordo com a psicanalista Eliane Farias, dificilmente a gravidez psicológica acontece por uma única razão. “Cada pessoa reage aos problemas de uma maneira particular e qualquer transtorno psicológico tem diversas causas”, diz. Baixa auto-estima, sentimentos de rivalidade intensa, insegurança, baixa capacidade de lidar com as frustrações, além de um forte desejo de ter um filho são algumas delas. Muitas mulheres ainda se sentem pressionadas pelo marido e pela família e a ter um filho podem acabar gerando um bebê de mentira. "Também há situações em que a mulher quer garantir a estabilidade do relacionamento e pensa que um filho é a solução, como no caso da Simone", acrescenta Rosele Jobst.

Na linha de frente
Quem são as mulheres mais propensas a desenvolver uma gravidez psicológica? Apesar de o problema também surgir em mulheres jovens, como na novela, a obstetra afirma que é mais comum isso acontecer com pessoas mais velhas, próximas à menopausa, inférteis e com distúrbios hormonais que interferem na menstruação. 

Até quando vai a farsa?
Tanto a obstetra quanto a psicanalista afirmam que é possível a mulher acreditar na mentira de que vai ser mãe até chegar a hora do “parto”. "Há seis meses, uma moça de 22 anos chegou ao hospital onde trabalho, como a barriga enorme, dizendo que estava em trabalho de parto”, conta Rosele Jobst. “Mas o simples exame ginecológico revelou a falsa gravidez. Ela chegou a apresentar um cartão de pré-natal falsificado, com datas de consulta e informações sobre o feto. Estava até com o enxoval comprado”, lembra a médica. Mas geralmente, logo nas primeiras consultas e diante do resultado de exames, qualquer médico minimamente competente descobre que sua paciente não está grávida. "Neste caso, a mulher procura outro médico, que irá lhe falar o mesmo. Mas como ela não acredita no que ouve, procura uma série de profissionais até se dar conta da verdade”, afirma a ginecologista. 

A hora da verdade
Mas como se sentem as mulheres que, de repente, descobrem que o bebê que tanto esperavam não existe? "São variáveis as reações. Algumas mulheres até sentem alívio quando descobrem que não estão grávidas, mas em geral a reação é de susto e de decepção", afirma Rosele Jobst. 

Carinho e terapia
A ginecologista Rosele Jobst e a psicanalista Eliane Farias afirmam que é a psicoterapia o tratamento possível para curar a “falsa gravidez”. “Em geral, essas mulheres não procuram ajuda psicológica, pois se procurarem o terapeuta estarão admitindo que não tem o bebê”, afirma. "Por isso, é essencial o apoio da família, antes e após a aceitação do fato. E, tão importante quanto aceitar a realidade de que não está grávida, é ter certeza de que ela não precisa de um filho para se sentir amada". 



Mais...
A gravidez psicológica é uma síndrome que pode acontecer em mulheres que desejam ser mãe ou que possuem medo da responsabilidade de ter um filho. A partir dessas sensações, o inconsciente da mulher passa a manifestar-se através de reações corpóreas que se assemelha a uma gravidez de fato. O útero começa a crescer, a mulher sente enjôo, náuseas, tem sua menstruação interrompida, as glândulas mamárias são ativadas assim como ocorre em uma mulher com um embrião em desenvolvimento dentro de seu organismo. 


Também conhecida como pseudogestação, a gestação psicológica pode ocorrer em qualquer mulher, como já dito, que deseja muito ou que tem muito medo de engravidar, porém acomete principalmente mulheres de pouca instrução. Por ser uma síndrome psicológica, é necessário preparar a pessoa para sua real situação, pois ela não aceitará que não está grávida. 


Com acompanhamento psicológico, a mulher aos poucos perceberá que movida pelo inconsciente passou a apresentar reações. Também pode-se adotar tratamentos hormonais para diminuir a produção do hormônio prolactina, responsável pela inibição da menstruação e pela ativação da lactação.